sábado, 23 de junho de 2012

Avaliação Escolar

Avaliar é sempre difícil, pois envolve vários fatores que, na maioria das vezes, não são objetivos.
 
Observa-se, porém, que, ainda, é uma exigência  avaliar a fim de verificar se os objetivos foram alcançados.
 
Parece uma tarefa simples quando se organiza uma prova e dela se faz a correção, mas uma avaliação não pode ter por embasamento apenas percentuais... O aluno, no dia, pode não estar bem de saúde, com problemas pessoais, triste, depressivo, com fome, com frio, impossibilitado de se concentrar na prova...
 
Os teóricos dizem que é preciso individualizar o processo. Como fazê-lo com 30, 40 alunos de cada vez?
 
Tenho visto as questões lançadas aos alunos que geralmente  reforçam o Erro em prioridade ao Acerto (questões que apresentam  afirmações completamente equivocadas para que o aluno ache a resposta correta). Afinal, o que o professor pretende? reforçar o erro ou fazer com que o aluno acerte a resposta do questionamento? Não seria de bom senso evitar esse tipo de questão que perturba o raciocínio do aluno pouco preparado levando-o a fixar o erro?
 
Como se vê, não é tão simples avaliar. Passam os anos, as décadas, surgem "novas técnicas", "novas filosofias educacionais", mas tudo continua como antes. Mudam somente os teóricos, os políticos, as nomenclaturas, mas o essencial continua do mesmo jeito...

É necessário um verdadeiro esforço coletivo, com responsabilidade, para uma reforma educacional que realmente se preocupe com o processo ensino-aprendizagem e com a formação das futuras gerações, mas isso esbarra no discurso do "não há recursos" o que é uma falácia: os recursos existem mas são mal empregados e pulverizados a fim de servirem aos "programas educacionais governamentais" que só servem para promovê-los na mídia.
 
Educadores, pensem nisso!
 
imagem site novaeditora.com
 

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