O verdadeiro aprendizado acontece a partir do estranhamento do outro. Sou uma eterna professora-aprendiz, pois fica implícito que a atividade de educadora possibilita um aprendizado mútuo.
Mas, ainda que possua essa verdade e convicção, tenho dificuldades na prática pedagógica e questiono-me:
- Como “desenvolver” os “conteúdos” de forma prazerosa com o envolvimento dos aprendizes?
- Sabendo que informação não implica em conhecimento, como sair do círculo vicioso imposto pelos órgãos oficiais de ensino e pela própria sociedade?
- Avalia-se com “liberdade” o “desempenho” do aluno, mas e a “competência”?
- Como fazer quando o educando “exige” que seja dada “aula”, pois para alguns aula é a mera transmissão de conteúdos?
- Exigem do professor mudanças de atitudes pedagógicas, mas como estão se graduando os novos profissionais da área educacional?
São questionamentos que permeiam a vida de educadores conscientes e responsáveis pela função que ocupam na sociedade.